saes duma sombra para sumirte em outra
Imensa sombra assassina que enforca
as ilusões dum dia
Ninguém pode deter as aflições
que chegam
e firem-te sem compaixão
Elas, então ficam
rasgam-te como se fosses
folha dum manuscrito velho
sem importância, nem sentido
Como folha caída
que viste o chão nu
duma tarde de outono
Ficas como lama dum caminho
de qualquer tristonho inverno
De que maneira em um momento
saes duma sombra para
sumirte em outra
rememorando ausências
que supuram dores
Sentindo mais dentro a morte
Imensa sombra assassina que enforca
as ilusões dum dia
Ninguém pode deter as aflições
que chegam
e firem-te sem compaixão
Elas, então ficam
rasgam-te como se fosses
folha dum manuscrito velho
sem importância, nem sentido
Como folha caída
que viste o chão nu
duma tarde de outono
Ficas como lama dum caminho
de qualquer tristonho inverno
De que maneira em um momento
saes duma sombra para
sumirte em outra
rememorando ausências
que supuram dores
Sentindo mais dentro a morte
Cruz Martínez
Pertence ao poemario: " Às vezes temo a metamorfose" 3º premio no Certame literário AALF, Freamunde (Portugal)
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