quinta-feira, outubro 12, 2006

Na terra de Genoveva

SINAL

Em lépido vento, volúpia ardente. Mudo epicentro de um mundo a
contrario. Quase cego desmonto o possível de uma luz. Em tudo, quase tudo
o nada em invólucro. Caio ao pé então da cruz. Onde penso, oro e sinto um
pequeno
corpo nu ao colo

Olho em re-dor, ferida quase posta no joelho. (vela por outro na rega dos
desertos)
Pare!, o séquito...inóspito. sobresalto lento esmague o calvário.
Insecto?,
Qual sorte
em lâmina de eros

Aurelino Costa

Do livro: "Na terra de Genoveva"

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