Da poesia galega, a sua ensaística tem incidido sobre a poesia de Luisa Villalta ( I jornadas de Letras Galegas de Lisboa, 1998) e a de Manuel Antonio ( Colóquio Escritas do Rio Atlântico, Funchal, 2001).
Publicou em 1996 A Invenção da Morte (ensaio), em 2000 56 Poemas, em 2003 Ilhas Suspensas (ediçao bilingue, castelhano/português) e em 2005 Apenas um Tédio que a doer não chega.
O Mal da Felicidade
Da felicidade se poderia dizer o mesmo que S. Agostinho dizia do tempo. Se não perguntarmos o que ela é, todos sabemos o que é; se preguntarmos, deixamos de o saber. A ignorância acerca do que seja a felicidade é, assim parece, o máximo de sabedoria a que podemos chegar.
...A moderna psicologia cognitiva sublinha que a infelicidade resulta, em boa parte, de interpretações erradas acerca de nós mesmos e do mundo...
O Limbo
Há conceitos que, pela sua estranheza e excentricidade, captam imediatamente a imaginação. O conceito de limbo será un deles. Reportando-se a uma realidade fluida, ao limbo só a muito custo se atribuirá un referente claro. Mais um não-lugar do que um sítio determinado, mais uma condição do que um estado, ao limbo cabe, com propriedade, o estatuto de indefinição absoluta...
É que, se ao homem é aplicável, em boa medida, o estatuto de ser indefinível_ por não encontrar lugar fixo na ordem das coisas e dos seres_, compreende-se que o limbo exerça um sentimento misto de atração e repulsa...
2 comentários:
Ola, xente!
Despois de ler a entrada sobre a dualidade de Fernando M. G. pola súa formación, pensei na miña propia duplicidade, vivo na Arxentina e escribo en galego.
Saúdos.
Antón.
Ola Antón!
Grazas por entrar pola porta...benvido a este teu, noso espazo. Convídote, se o desexas a colaborar con nós...Envíanos algo ao noso correo que aparece no blog.
Ata sempre, un saúdo.
Cruz
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