IX
O espírito começa, assim, pela pobreza. Quem ousa
fixar a invisibilidade do coração nesse regresso a casa?
O que se repercute no fulgor das imagens irreparáveis?
O que perpassa pela retina? Não volta jamais? Ignoras
a beleza que me cegou? O que aflora nítido nesse rosto
incendiado? Súbito fulgor das vozes adormecidas. A
ruína para que aconteça.
Do livro: " Non omnis confundar" ( Porto, Outubro 2006)
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