O animal a cada passo ignora o esquivo
A aturdida exuberantia da palavra
O que se extravia pelo inocupado
Continuamente
Na memória de píndaro
O que nos remete à cegueira
Dos livros inadiáveis
A face do incógnito
Não serei totalmente confundido
Em amherst ante o que prospera
Iluminei o que tarda
Não trouxe reconciliação
Naquela noite junto a caravagio
Sucumbi à melancolia
Nom omnis confundar
Nessa sombra perdida
Quase exausto
Fixei a voz de emily dickinson
Imagino vê-la nua
Sobre o incêndio já passado
Na expiação do contemplativo
Dir-me-ás apenas o que rareia
Por entre a neblina
O que se ajusta à deserção
O que sussurra no exausto
Resta-nos prosseguir no despropósito
Em volta do que sucumbe
O impensado prenuncia a escassez
Da obscuridade
O que nos move
O que retêns
O que se perpetua no disperso
Do livro: "non omnis confundar"
4 comentários:
Feliz ano Cruz, e a todos os da porta verde, vin este poema que é dos meus favoritos e saquei un pouco de tempo pa mandar saludiño. Abrazo grande para Alfonso. Non teño os vosos telefonos pois perdin o meu fai tempo. A ver se podemos contactar. Un bikiño
Rut
Ola Rut,os meus mellores desexos para o 2007. É unha sorpresa moi agradable recibir noticias túas, saber que sigues aí.Envíoche o correo de aportaverde para que poidamos retomar o contacto.Bicos.
aportaverde@gmail.com
É bom ler poesia nesta língua!
Benvido amigo ao noso espazo!
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