Vencerá a estirpe, sob desta bandeira corsária
Porto rebelde proclamado, no meio de feras águas
Eu, albatros irreductível, alço a espada
Tu, areia cálida, praia desejada,
Tinge-me do sal da liberdade
Quero chantar a semente pirata neste limbo
E proclamar a República dos abraços livres.
(...)
O teu nome sabe a serám indeterminado de Abril
Quinta feira, esperança de porto-refúgio
Cerveja a pressom precoce
Conversa ao alouminho do Apolo generoso
Em perfume de cidade
E quem puidera, a música dos teus sapatos de salto
A maruxía da tua gargalhada nervosa
A brisa das tuas entoaçons...
...mas afoga o náufrago na tona das ondas,
na boca da escuma
a cada golpe de jarro
pode que um sábado a espiral rompa com a espada de um saúdo
fortuito
no entanto, as sílabas do teu nome venhem e vam em conversas com
estaçom-termo no limiar da noite, entre ruídos de bater de vidro
e clamor de proletariado urbano
(...) ........................
.......................................... (Ramiro Vidal Alvarinho)
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