domingo, abril 19, 2009

LIBERTAÇOM

.
Eu vou fazer apologia. De essa que nom deixam.
E que se transforma em auto-censura.
E que se chama medo. Em outros casos, covárdia.

Fago apologia da liberdade de quem está algemado.
A liberdade que vive nas celas de isolamento
e no papel de liar do economato.

Vou fazer apologia da dinamita de libertaçom
que rebente as cadeias.
Que deixe viver as vacas.
Que deixe estar os carvalhos.
Que me deixe falar.

Vou fazer apologia da resistência.
Ante o asfalto.
Ante o ouro.
Ante as frases de mentira.
O mercado, o prozac e a miséria.

Porque a esquerda está no centro,
............................................................ comercial.

Resistência frente a cumplicidade.
Resistência ante o invasor.

Para que se mantenha em pé a caso do Ricardo.
Para que se vejam os punhos de Rosalia.
Para que marche o medo.
Para poder respirar.

E ao sétimo dia descansarei,
porque, nom se se o sabes,
mas estou construíndo um mundo extraordinário.

Paco sempre diz que ele arranja o mundo cada tarde,
no pátio pequeno.
Ele e mais o basco.

É difícil arranjar mundos em primeiro grau.
Mas, ainda é mais difícil
aguardando um semáforo verde
no meio do atasco.
.
.................... - Charo López -
.

2 comentários:

Alberte Momán Noval disse...

unha grande esta Charo. E tan grande!!!

Alfonso disse...

grande coma a LIBERDADE!
LIBERTAÇOM di ela, sen medo,
e soa limpa e ceibe a súa voz,
e tod@s adoramos escoitar