haikus da seguridade
.
a informacion
donde con quien andas
ya te lo digo mañana
lo mismo dijiste ayer
.
a presion
salgo unos dias
yo no puedo
con todo esto
.
oaxaca 27-3
haikus no xexun
.
a internacional
ella me hiso la trensa
y por primera vez
estrañé a mi mamá
.
a oaxaqueña
me duele la pansita
después del ayuno
me di un atracon
.
28-3-07
.
www.fugaemrede.info
Manolo Pipas
sexta-feira, março 30, 2007
quarta-feira, março 28, 2007
segunda-feira, março 26, 2007
EXPO CADÁVER EM PONFERRADA
O Cadáver esta vivo!, e caminha por Ponferrada. O Sábado 31 de Março, a partir das 20'30h., em Ponferrada, na Galeria de Arte Dosmilvacas.arte , na rua Avenida de Astorga nº 7, realizaremos umha exposiçom dos Cadáveres realizados, e um recital de poesia onde apresentar esses poemas, e onde qualquer pessoa participante poderá recitar os textos que lhe apeteza compartilhar com nós.Até o momento, som um total de 56 cadáveres, 56 poemas distintos, o resultado desta experiência, na que tenhem participado já perto de 70 pessoas. Contaremos esse dia com a presência do cantautor Xosé Constenla.Por suposto, a entrada é livre e gratuita. E desde aqui queremos animar a todas as pessoas participantes na construçom deste cadáver, destes cadáveres, a estar presentes esse dia em Ponferrada para celebrar a boa saúde do nosso cadáver. Viva o Cadáver!
O CADAVER ESTÁ VIVO! VIVA O CADÁVER!
O CADAVER ESTÁ VIVO! VIVA O CADÁVER!
sábado, março 24, 2007
Cruz Martínez Vilas
Dizer viver é incerto
tuda palavra formosa adquire significado
...........................................................de conto
pertencente a um ontem, que já é passado
...................................................Já é recordação
Dizer viver é sonho
impalpável, escorrediço como menino inquieto
que brinca e brinca, nos esgota
.........................................arremata
................................................supera
O caminho dos anseios
pedregal e ambíguo não é acessível
................................................Abutres
................................................espreitam no circundante
cevam-se dos nossos restos e bebem
...................................as meninas dos nossos olhos
Enfim!... buscar a liberdade é um sonho
.......................................................quimera
É uma palavra,uma invenção pôde
..........................................mas é tão bela!
A nossa busca é tão dura que às vezes
recostada sobre as nossas muitas feridas
............................a dúvida da liberdade balança-se
........................................................com frenética insistência
3º prémio de poesia "Concurso Literário e Artístico da AALF" 2003 (Freamunde, Portugal)
tuda palavra formosa adquire significado
...........................................................de conto
pertencente a um ontem, que já é passado
...................................................Já é recordação
Dizer viver é sonho
impalpável, escorrediço como menino inquieto
que brinca e brinca, nos esgota
.........................................arremata
................................................supera
O caminho dos anseios
pedregal e ambíguo não é acessível
................................................Abutres
................................................espreitam no circundante
cevam-se dos nossos restos e bebem
...................................as meninas dos nossos olhos
Enfim!... buscar a liberdade é um sonho
.......................................................quimera
É uma palavra,uma invenção pôde
..........................................mas é tão bela!
A nossa busca é tão dura que às vezes
recostada sobre as nossas muitas feridas
............................a dúvida da liberdade balança-se
........................................................com frenética insistência
3º prémio de poesia "Concurso Literário e Artístico da AALF" 2003 (Freamunde, Portugal)
sexta-feira, março 23, 2007
Filo-Café: Ritos e Rituais
Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, 22
Porto
Pensamento, Antropologia, Poesia, Música,
Fotografia, Vídeo-criação, Performance.
Durante o Filo-Café será apresentado
Rua Nova da Alfândega, 22
Porto
Pensamento, Antropologia, Poesia, Música,
Fotografia, Vídeo-criação, Performance.
Durante o Filo-Café será apresentado
o livro Amalaya
(poesia, bilingue castelhano-português)
(poesia, bilingue castelhano-português)
de Sílvia Zayas.
Com:
Abel Morán (León, performance), Alberto Augusto Miranda (Castelo de Vide, org), Alexandra Bernardo (São Domingos de Rana, música), Alexandre Teixeira Mendes (Porto, pensamento), Alice Valente (Lisboa, artes), Amilcar Mendes (Porto, poesia), Aurelino Costa (Argivai, poesia), Belen Sola Pizarro (León, performance), Carlos Gil (Almeirim, letras), Conceição Paulino (Porto, poesia), Deborah Nofret (Ponferrada, performance), Henrique Doria (Porto, poesia), Jorge Taxa (Porto, pensamento), Luz Gomes (Monção, poesia), Nuno Rebocho (Lisboa, poesia), Pedro Sena Nunes (Lisboa, vídeo-criação), Rogério Carrola (V. N. Sto André, poesia), Rosario Granell (León, performance), Sabela Arias (Corunha, vídeo-pintura), Salviano Ferreira (Oliveira do Douro, poesia), Silvia Zayas (León, performance), Teixeira Moita (Braga, literatura), Teresa David (Lisboa, fotografia)
Todas as informações:(00351)965817337
.
http://incomunidade.blogspot.com
Com:
Abel Morán (León, performance), Alberto Augusto Miranda (Castelo de Vide, org), Alexandra Bernardo (São Domingos de Rana, música), Alexandre Teixeira Mendes (Porto, pensamento), Alice Valente (Lisboa, artes), Amilcar Mendes (Porto, poesia), Aurelino Costa (Argivai, poesia), Belen Sola Pizarro (León, performance), Carlos Gil (Almeirim, letras), Conceição Paulino (Porto, poesia), Deborah Nofret (Ponferrada, performance), Henrique Doria (Porto, poesia), Jorge Taxa (Porto, pensamento), Luz Gomes (Monção, poesia), Nuno Rebocho (Lisboa, poesia), Pedro Sena Nunes (Lisboa, vídeo-criação), Rogério Carrola (V. N. Sto André, poesia), Rosario Granell (León, performance), Sabela Arias (Corunha, vídeo-pintura), Salviano Ferreira (Oliveira do Douro, poesia), Silvia Zayas (León, performance), Teixeira Moita (Braga, literatura), Teresa David (Lisboa, fotografia)
Todas as informações:(00351)965817337
.
http://incomunidade.blogspot.com
quarta-feira, março 21, 2007
prima veira
e tamén abelloaba o equinoccio
no crepúsculo interior do espello
....................... Alfonso Láuzara
terça-feira, março 20, 2007
Aurelino Costa
.....................................................O cuspo acorda em tudo
...........................................................................estranho?
..................................................que te contem os segredos
Bovinos em cânforas festejam o latido breve das nádegas...
Do livro: Na terra de Genoveva
...........................................................................estranho?
..................................................que te contem os segredos
Bovinos em cânforas festejam o latido breve das nádegas...
Do livro: Na terra de Genoveva
domingo, março 18, 2007
sexta-feira, março 16, 2007
rosanegra
Os deuses plantaron a flor do secreto
E beberon da auga purificadora
Castigaron aos trasnos
Por seren arroutados de máis
E morderon a mazá podre da humanidade
Os deuses mortos feden demais
A súa resurrección prolóngase inefable
Tanto ten o recuncho
Onde se agochou a bolboreta
Só un pequeno demo
Coñece o segredo da sinrazón
Os deuses fican espantados
E bican a pedra angular
Que os sostén no incerto
quinta-feira, março 15, 2007
Jabier Muguruza en Galiza
O trobador vasco Jabier Muguruza é unha das voces máis interesantes dentro da canción de autor dos últimos anos. Jabier achega o folk do seu país ao jazz a través dos acompañamentos nada descafeinados de Mireia Otzerinjauregui (voz) e de Ángel Unzu (guitarra acústica) cunhas letras honestas cheas de poesía delicada e sensual, que inclúen textos de Bernardo Atxaga, Iñaki Irazu, José Luís Padrón, Gerardo Markuleta, Harkaitz Cano ou Kirmen Uribe, ademais das súas propias. No pasado liderou, xunto ao seu irmán Fermín, unha das formacións máis carismáticas do denominado Rock Radikal Vasco, Kortatu, ademais doutros grupos de combate como Zarama ou Delirium Tremens. Hogano, na súa nova etapa de cantautor armado de poesía, visita Galiza para presentar Abenduak 96, o seu último traballo, de marcado carácter intimista e minimalista cun especial interese polo cotián. Jabier Muguruza está aquí para cantarlle ao cotián. Parabéns!
.
Alfonso Láuzara
terça-feira, março 13, 2007
gyáag gúul e as suas pedras
yagul é un centro arqueoloxico
unha cidade zapoteca do chamado primeiro milenio
a arbore ou o pau vello está enriba dun pequeno cerro
nos secos vales centrais perto de tlacolula
contruccions rectangulares dunha cultura avanzada
un gran patio, cancha de pelota, a sa do consello , escalinatas
palacios como o dos seis patios con habitacions
e laberinticos pasillos con portas por onde entras de lado
columnas ben grosas e a grande escultura dunha ra
os anchos muros son de mampostería de pequenas pedras
i en moitos deles por dentro se conserva o estuco
a cor bermella que os cobria mui gastada so os lembra nun cuarto
os chans estaban pintados de branco ou bermello
e debaixo deles duas tumbas aki e tres alá
algunhas con traballados dinteis e unha pedra con glifos
varias delas saqueadas por vellos e novos pobos
e mais arriba a fortaleza que se ergueu mais tarde
con muros entre peñasco e peñasco
para a defensa da cidade ou das clases dirixentes
e abaixo o agora seco val de tlacolula
rodeado polas desforestadas montañas
boa parte de gyàag gûul foi reconstruida
e nós camiñamos sobre millons de anacos
de ceramicas de entre dous e sete centímetros
de pratos tazas olas e cazuelas sinxelas
anacos de diversos grosos e cores
e toda esta ceramica foi feita so a man
sen a axuda dun torno que non coñecian,
entre unha construccion e outra os omnipresentes nopales
o cactus do que se sacan os grandes gomos para comelos
logo de sacarlles as espiñas unha a unha
o nopal do que se extraia a seiva ou baba
para darlle consistencia a masa que unia
as pedras destas milenarias construccions
en yagul ainda se sente o silencio das pedras
aki case non chegan turistas como a monte alban e mitla
aki non se venden os pinches refrescos do imperio
nen se vende esta cultura en pequenos agasallos,
baixamos do pequeno cerro e voltamos os ollos
que esas pedras sigan gardando os seus segredos
.
yagul-oaxaca 25-2
Manolo Pipas
unha cidade zapoteca do chamado primeiro milenio
a arbore ou o pau vello está enriba dun pequeno cerro
nos secos vales centrais perto de tlacolula
contruccions rectangulares dunha cultura avanzada
un gran patio, cancha de pelota, a sa do consello , escalinatas
palacios como o dos seis patios con habitacions
e laberinticos pasillos con portas por onde entras de lado
columnas ben grosas e a grande escultura dunha ra
os anchos muros son de mampostería de pequenas pedras
i en moitos deles por dentro se conserva o estuco
a cor bermella que os cobria mui gastada so os lembra nun cuarto
os chans estaban pintados de branco ou bermello
e debaixo deles duas tumbas aki e tres alá
algunhas con traballados dinteis e unha pedra con glifos
varias delas saqueadas por vellos e novos pobos
e mais arriba a fortaleza que se ergueu mais tarde
con muros entre peñasco e peñasco
para a defensa da cidade ou das clases dirixentes
e abaixo o agora seco val de tlacolula
rodeado polas desforestadas montañas
boa parte de gyàag gûul foi reconstruida
e nós camiñamos sobre millons de anacos
de ceramicas de entre dous e sete centímetros
de pratos tazas olas e cazuelas sinxelas
anacos de diversos grosos e cores
e toda esta ceramica foi feita so a man
sen a axuda dun torno que non coñecian,
entre unha construccion e outra os omnipresentes nopales
o cactus do que se sacan os grandes gomos para comelos
logo de sacarlles as espiñas unha a unha
o nopal do que se extraia a seiva ou baba
para darlle consistencia a masa que unia
as pedras destas milenarias construccions
en yagul ainda se sente o silencio das pedras
aki case non chegan turistas como a monte alban e mitla
aki non se venden os pinches refrescos do imperio
nen se vende esta cultura en pequenos agasallos,
baixamos do pequeno cerro e voltamos os ollos
que esas pedras sigan gardando os seus segredos
.
yagul-oaxaca 25-2
Manolo Pipas
domingo, março 11, 2007
sábado, março 10, 2007
Cruz Martínez Vilas
SUPOSTAMENTE estaba aí
incrustada nas rochas dunha praia infinda
As pálpebras pechadas
deambulan polos espazos impenetrábeis
.....................................da mente en tránsito
A luz decrecida concibe unha escura ameaza
e fire silenciando verbas ao bordo dos labios
Delimitadas liñas interceptan códices ambiguos
que forman linguaxes incertas
Confusas emisións flúen coma fráxiles
.......................................................caricias
mergullándose nas augas da inexistencia
As páxinas acollen un baleiro inmenso
Cunha extensión que talvez
non abonda con mover os labios
....................................para superala
As ausencias tinguidas de tinta
garabatean un mundo de símbolos deformes
Virus informáticos asaltan arquivos
con lousas que soterran alfabetos
............................................efémeros
incrustada nas rochas dunha praia infinda
As pálpebras pechadas
deambulan polos espazos impenetrábeis
.....................................da mente en tránsito
A luz decrecida concibe unha escura ameaza
e fire silenciando verbas ao bordo dos labios
Delimitadas liñas interceptan códices ambiguos
que forman linguaxes incertas
Confusas emisións flúen coma fráxiles
.......................................................caricias
mergullándose nas augas da inexistencia
As páxinas acollen un baleiro inmenso
Cunha extensión que talvez
non abonda con mover os labios
....................................para superala
As ausencias tinguidas de tinta
garabatean un mundo de símbolos deformes
Virus informáticos asaltan arquivos
con lousas que soterran alfabetos
............................................efémeros
quinta-feira, março 08, 2007
ARXILOSA
Eu non son unha deusa
mais podo crearte en barro
e logo abandonarte nun edén terrorífico
.
- de Arxilosa -
Elvira Riveiro Tobío
terça-feira, março 06, 2007
Livraria Lello & Irmão, no Porto
A Livraria Lello (Rua das Carmelitas, 144) é un dos lugares máis emblemáticos de O Porto, de visita obrigada nesa interesante cidade. Foi inaugurada en 1906. Destaca a súa fachada de estilo Neogótico. E xa no seu interior, no centro da libraría, a súa afamada e tan peculiar escaleira de caracol, que vai apoiada sobre dous pés, bifúrcase, vólvese a xuntar, e logo ábrese outra volta para chegar ao primeiro andar, onde admiramos unha belísima cúpula de cristal que coroa a escaleira. Sen dúbida, unha das librarías máis fermosas do mundo, que paga a pena coñecer. Ademais ofrece libros moi interesantes, por suposto!
.
Alfonso Láuzara
domingo, março 04, 2007
sexta-feira, março 02, 2007
O alento da musa
NARRATIVA. Con O alento da musa, do noso compañeiro Alberte Momán,
Difusora abre a nova colección Literal, dedicada a narrativa e poesía.
.
Sobre a obra:
Difusora abre a nova colección Literal, dedicada a narrativa e poesía.
.
Sobre a obra:
Detrás dunha caixa rexistradora atopei a submisión a un traballo atordante, a necesidade que a miña protagonista ten de sentirse acompañada, de volver formar parte do mundo. Detrás dunha caixa rexistradora atopei un dos grandes males da sociedade deshumanizada.
Alberte Momán
.
A premisa de que as grandes historias da literatura poden comezar detrás dunha caixa rexistradora serve de escusa para presentar esta breve pero intensa amálgama devidas frustradas, vítimas da necesidade. Unha visión optimista que mostra a non conformidade dos personaxes con todo canto lles acontece, para deixar de seren vítimas, pasando a controlaren o propio destino.
O libro inclúe, con cada exemplar, o caderno de poesía Déixanse levar, do mesmo autor.
Alberte Momán
.
A premisa de que as grandes historias da literatura poden comezar detrás dunha caixa rexistradora serve de escusa para presentar esta breve pero intensa amálgama devidas frustradas, vítimas da necesidade. Unha visión optimista que mostra a non conformidade dos personaxes con todo canto lles acontece, para deixar de seren vítimas, pasando a controlaren o propio destino.
O libro inclúe, con cada exemplar, o caderno de poesía Déixanse levar, do mesmo autor.
.
Sobre o autor:
Alberte Momán (Ferrol, 1976). Enxeñeiro técnico agrícola. Membro da Asociación de Escritores en Lingua Galega. Como escritor, é autor de diversas obras premiadas, como O lobo da xente (Edicións Positivas, Premio Narrativas Quentes 2003), Erótica (Premio Francisco Añón de Poesía 2004) ou O pasado nas horas (Premio Rosalía de Castro, Cornellá, 2004).
Alberte Momán (Ferrol, 1976). Enxeñeiro técnico agrícola. Membro da Asociación de Escritores en Lingua Galega. Como escritor, é autor de diversas obras premiadas, como O lobo da xente (Edicións Positivas, Premio Narrativas Quentes 2003), Erótica (Premio Francisco Añón de Poesía 2004) ou O pasado nas horas (Premio Rosalía de Castro, Cornellá, 2004).
Ten colaboracións dispersas por diversos volumes colectivos, como a primeira edición de Relatos de Verán do diario La Voz de Galicia, ou a colectánea poética Xuro que nunca volverei pasar fame. Poesía escarlata (Difusora de Letras, Artes e Ideas). Colaborou, tamén, no volume de poesía Sempre mar. Cultura contra a burla negra, promovido e editado pola asociación Burla Negra con motivo do afundimento do Prestige. Tamén no libro publicado co gallo do certame de narrativa breve do concello de Curtis na edición do 2005, en que recibiu un accésit pola obra Benvidos á noite americana. Colaborador do xornal A Peneira, é autor de Efecto Iguana, novela por entregas que se publica no suplemento cultural deste xornal. Tamén ten colaboracións en revistas como Madrygal, editada pola Universidade Complutense de Madrid, ou Dorna, que publica a Universidade de Santiago de Compostela.
.
Distribución: Consorcio Editorial Galego
PVP: 14,50 euros
ISBN: 978-84-935223-2-2
Colección Literal, n.º 1. 96 páxinas en branco e negro + caderno de poemas de 12 páxinas en bicolor. Capas en cor. Encadernación en capa mole, con lapelas. 19 x 15,5 cm.
Primeira edición: febreiro de 2007
PVP: 14,50 euros
ISBN: 978-84-935223-2-2
Colección Literal, n.º 1. 96 páxinas en branco e negro + caderno de poemas de 12 páxinas en bicolor. Capas en cor. Encadernación en capa mole, con lapelas. 19 x 15,5 cm.
Subscrever:
Mensagens (Atom)